O Que Realmente Dá Lucro no Delivery: Ticket Médio, CMV e Outros Indicadores na Prática
- Trinity Franchising
- há 18 horas
- 3 min de leitura
Você pode ter uma comida maravilhosa, uma embalagem incrível e ainda assim não lucrar no delivery. Por quê?
Porque não é o sabor que garante a saúde financeira da sua operação. É o controle dos números.
Neste artigo, vamos mostrar o que realmente move o ponteiro do lucro no delivery, indo além da cozinha, direto para o que todo empreendedor precisa dominar: os indicadores.

1. 🎯 Ticket Médio: o primeiro passo para lucrar
O ticket médio é o valor médio que cada cliente gasta por pedido.
👉 Fórmula: Faturamento total ÷ Número de pedidos = Ticket médio
Por que importa? Porque se o seu custo fixo é o mesmo para entregar um pedido de R$ 22 ou de R$ 38, quanto maior o ticket, maior sua margem.
Como aumentar:
- Ofereça combos inteligentes (ex: prato + bebida com desconto). 
- Trabalhe adicionais e upgrades (ex: porção extra de proteína, molho, sobremesa). 
- Use nomes estratégicos que valorizem o prato (ex: “Combo Família” ao invés de “3 unidades”). 
2. 📉 CMV (Custo da Mercadoria Vendida): onde o lucro escapa
O CMV representa o custo dos ingredientes usados para produzir cada prato. É um dos principais vilões da lucratividade mal gerida.
👉 Fórmula: Custo dos insumos utilizados ÷ Faturamento total × 100 = % de CMV
Meta saudável: Entre 28% a 35% no delivery. Acima disso, você pode estar pagando para vender.
Como melhorar o CMV:
- Use fichas técnicas detalhadas para evitar desperdício. 
- Aproveite insumos compartilhados entre pratos ou marcas. 
- Negocie com fornecedores ou compre de forma centralizada. 
- Evite pratos com alto custo e pouca margem. 
3. ⏱️ Tempo de Preparo e Expedição: impacto direto nas avaliações
Sim, tempo também é dinheiro, especialmente no delivery.
Pedidos demorados geram cancelamentos, notas baixas e menos visibilidade nos apps.
Meta ideal: Entre 10 a 15 minutos do recebimento à expedição. Quanto mais rápido (sem perder qualidade), maior a rotatividade e o número de pedidos por hora.
4. 📦 Custo de Embalagem: o detalhe que come margem
Muitos operadores subestimam o impacto da embalagem. Mas no delivery, ela representa entre 6% e 12% do custo total do prato.
O que fazer:
- Padronize embalagens por tipo de prato e marca. 
- Compre em maior volume (ou por meio da franqueadora, que negocia melhor). 
- Elimine o que é supérfluo e mantenha apenas o necessário para qualidade e apresentação. 
5. 💸 Taxas dos Aplicativos: sim, elas doem, mas precisam ser gerenciadas
iFood, Rappi, 99Food… As taxas são uma realidade. Mas você pode reduzir o impacto com estratégias inteligentes.
Dicas práticas:
- Melhore sua reputação e avaliações para ganhar visibilidade orgânica. 
- Participe de campanhas promocionais com ROI claro. 
- Faça ações diretas com seu público para gerar recompra e fidelização fora dos apps. 
6. 📈 Margem de Lucro Real: o número que realmente importa
Depois de calcular tudo (CMV, embalagens, taxas, equipe, marketing) você chega ao número mais importante: a margem líquida.
Meta ideal: Uma operação de delivery bem gerida deve entregar 10% a 20% de lucro líquido. Abaixo disso, é sinal de que algum ponto da operação está drenando seus resultados.
Conclusão: Delivery lucrativo é delivery gerenciado por dados
Não é achismo. Não é só “comida boa”. É gestão de verdade.
Se você quer ter lucro no delivery, precisa dominar seus números tanto quanto domina seus temperos. É isso que diferencia o amador do profissional,
e o restaurante que sobrevive daquele que escala.
📌 Dica final: monitore seus indicadores semanalmente. Faça do CMV, ticket médio e margem líquida parte da sua rotina. Assim, você constrói um delivery sólido, lucrativo e preparado para crescer.
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