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O Que Realmente Dá Lucro no Delivery: Ticket Médio, CMV e Outros Indicadores na Prática

Você pode ter uma comida maravilhosa, uma embalagem incrível e ainda assim não lucrar no delivery. Por quê?

Porque não é o sabor que garante a saúde financeira da sua operação. É o controle dos números.

Neste artigo, vamos mostrar o que realmente move o ponteiro do lucro no delivery, indo além da cozinha, direto para o que todo empreendedor precisa dominar: os indicadores.


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1. 🎯 Ticket Médio: o primeiro passo para lucrar


O ticket médio é o valor médio que cada cliente gasta por pedido.

👉 Fórmula: Faturamento total ÷ Número de pedidos = Ticket médio

Por que importa? Porque se o seu custo fixo é o mesmo para entregar um pedido de R$ 22 ou de R$ 38, quanto maior o ticket, maior sua margem.


Como aumentar:

  • Ofereça combos inteligentes (ex: prato + bebida com desconto).

  • Trabalhe adicionais e upgrades (ex: porção extra de proteína, molho, sobremesa).

  • Use nomes estratégicos que valorizem o prato (ex: “Combo Família” ao invés de “3 unidades”).



2. 📉 CMV (Custo da Mercadoria Vendida): onde o lucro escapa


O CMV representa o custo dos ingredientes usados para produzir cada prato. É um dos principais vilões da lucratividade mal gerida.

👉 Fórmula: Custo dos insumos utilizados ÷ Faturamento total × 100 = % de CMV

Meta saudável: Entre 28% a 35% no delivery. Acima disso, você pode estar pagando para vender.


Como melhorar o CMV:

  • Use fichas técnicas detalhadas para evitar desperdício.

  • Aproveite insumos compartilhados entre pratos ou marcas.

  • Negocie com fornecedores ou compre de forma centralizada.

  • Evite pratos com alto custo e pouca margem.



3. ⏱️ Tempo de Preparo e Expedição: impacto direto nas avaliações


Sim, tempo também é dinheiro, especialmente no delivery.

Pedidos demorados geram cancelamentos, notas baixas e menos visibilidade nos apps.

Meta ideal: Entre 10 a 15 minutos do recebimento à expedição. Quanto mais rápido (sem perder qualidade), maior a rotatividade e o número de pedidos por hora.



4. 📦 Custo de Embalagem: o detalhe que come margem


Muitos operadores subestimam o impacto da embalagem. Mas no delivery, ela representa entre 6% e 12% do custo total do prato.

O que fazer:

  • Padronize embalagens por tipo de prato e marca.

  • Compre em maior volume (ou por meio da franqueadora, que negocia melhor).

  • Elimine o que é supérfluo e mantenha apenas o necessário para qualidade e apresentação.



5. 💸 Taxas dos Aplicativos: sim, elas doem, mas precisam ser gerenciadas


iFood, Rappi, 99Food… As taxas são uma realidade. Mas você pode reduzir o impacto com estratégias inteligentes.

Dicas práticas:

  • Melhore sua reputação e avaliações para ganhar visibilidade orgânica.

  • Participe de campanhas promocionais com ROI claro.

  • Faça ações diretas com seu público para gerar recompra e fidelização fora dos apps.



6. 📈 Margem de Lucro Real: o número que realmente importa


Depois de calcular tudo (CMV, embalagens, taxas, equipe, marketing) você chega ao número mais importante: a margem líquida.

Meta ideal: Uma operação de delivery bem gerida deve entregar 10% a 20% de lucro líquido. Abaixo disso, é sinal de que algum ponto da operação está drenando seus resultados.



Conclusão: Delivery lucrativo é delivery gerenciado por dados


Não é achismo. Não é só “comida boa”. É gestão de verdade.

Se você quer ter lucro no delivery, precisa dominar seus números tanto quanto domina seus temperos. É isso que diferencia o amador do profissional,

e o restaurante que sobrevive daquele que escala.



📌 Dica final: monitore seus indicadores semanalmente. Faça do CMV, ticket médio e margem líquida parte da sua rotina. Assim, você constrói um delivery sólido, lucrativo e preparado para crescer.



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